sábado, 16 de julho de 2011

Afinidade é dos poucos sentimentos que resistem ao tempo

Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. , mas sente  Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
. O q vc tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro de sua boca diante de alguém com qm vc tem afinidade" é ficar de longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos q impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar uma palavra. É receber o q vem do outro com uma aceitação anterior ao entendimento.Independe dele. Pode existir a quilômetros de distância. É adivinhado na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar. Há afinidade por pessoas com qm nunca falamos e de qm nada sabemos. Há afinidade com pessoas de outros continentes a qm nunca vemos, veremos ou falaremos
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (ou tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.

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